tag:blogger.com,1999:blog-289476742024-02-28T04:48:19.144-03:00POESIA E LITERATURA - JOSEMAR BESSAJosemar Bessahttp://www.blogger.com/profile/11243228073041915068noreply@blogger.comBlogger9125tag:blogger.com,1999:blog-28947674.post-1149072328182108982007-05-31T07:50:00.000-03:002006-09-09T04:35:43.813-03:00ÍNDICE GERAL<ul><li><em><strong><a href="http://jbpoesiaeliteratura.blogspot.com/2006/05/poesia.html"><span style="color:#ff6600;">Poesia</span></a></strong></em></li><li><em><strong><a href="http://jbpoesiaeliteratura.blogspot.com/2006/05/textos-artigos-e-crnicas.html"><span style="color:#ff6600;">Textos, Artigos e Crônicas</span></a></strong></em></li><li><strong><em><a href="http://jbpoesiaeliteratura.blogspot.com/2006/05/artigos-sequenciados.html"><span style="color:#ff6600;">Artigos Sequenciados</span></a></em></strong></li><li><em><strong><a href="http://jbpoesiaeliteratura.blogspot.com/2006/05/livros.html"><span style="color:#ff6600;">Livros</span></a></strong></em></li><li><em><strong><a href="http://jbpoesiaeliteratura.blogspot.com/2006/05/biografias.html"><span style="color:#ff6600;">Biografias</span></a></strong></em></li></ul>Josemar Bessahttp://www.blogger.com/profile/11243228073041915068noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-28947674.post-1149160888988779482007-05-31T04:20:00.000-03:002006-09-16T03:37:46.563-03:00Poesia<ul><li><a href="http://jbpoesiaeliteratura.blogspot.com/2006/05/uma-saudade-sabi-e-trs-canes-de-exlio.html"><span style="color:#ff6600;"><em>Uma Saudade, Sabiá e Três Canções de Exílio.</em></span></a></li><li><a href="http://jbpoesiaeliteratura.blogspot.com/2006/09/soneto-pablo-neruda.html"><em><span style="color:#ff6600;">Soneto a Pablo Neruda</span></em></a><em><span style="color:#ff6600;"> </span></em></li><li><a href="http://jbpoesiaeliteratura.blogspot.com/2006/09/saudade.html"><em><span style="color:#ff6600;">Saudade</span></em></a><em><span style="color:#ff6600;"> </span></em></li></ul>Josemar Bessahttp://www.blogger.com/profile/11243228073041915068noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-28947674.post-1149160609636445522007-05-31T04:15:00.000-03:002006-09-09T04:36:41.140-03:00Textos, Artigos e Crônicas<ul><li><a href="http://jbtextosartigosecronicas.blogspot.com/2006/06/escrita-atemporal.html"><em><span style="color:#ff6600;">Escrita Atemporal</span></em></a> </li></ul>Josemar Bessahttp://www.blogger.com/profile/11243228073041915068noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-28947674.post-1151434156101314582007-05-31T04:12:00.000-03:002006-09-09T04:37:05.923-03:00Artigos Sequenciados<strong><span style="color:#ff6600;">HISTÓRIA DA ESCRITA - MEMÓRIA DOS HOMENS</span></strong><br /><span style="color:#ff6600;"></span><br /><ul><li><em><a href="http://jbtextosartigosecronicas.blogspot.com/2006/06/introduo-o-homem-e-escrita.html"><span style="color:#ff6600;">01 - Introdução - O Homem e a Escrita</span></a></em></li><li><em><a href="http://jbtextosartigosecronicas.blogspot.com/2006/06/escrita-um-nascimento-humilde.html"><span style="color:#ff6600;">02 - Um Nascimento Humilde</span></a></em></li></ul><span style="color:#ff6600;"></span><br /><span style="color:#ff6600;"></span><br /><span style="color:#ff6600;"></span><br /><strong><span style="color:#ff6600;">RETÓRICA - UMA INTRODUÇÃO</span></strong><br /><span style="color:#ff6600;">. PRIMEIRA PARTE</span><br /><span style="color:#ff6600;"><strong><em>- Capítulo I - Retórica, Dialética e Filosofia: uma antiga rivalidade</em></strong> </span><br /><em><span style="color:#ff6600;"></span></em><br /><ul><li><em><span style="color:#ff6600;">01 - A Contenda Original</span></em></li><li><em><span style="color:#ff6600;">02 - O Repúdio da Retórica e as Dificuldades da Filosofia</span></em></li></ul>Josemar Bessahttp://www.blogger.com/profile/11243228073041915068noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-28947674.post-1149161198765793272007-05-31T04:10:00.000-03:002006-09-09T04:37:36.533-03:00Livros<ul><li>sdf</li></ul>Josemar Bessahttp://www.blogger.com/profile/11243228073041915068noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-28947674.post-1149161271765794442007-05-31T04:05:00.000-03:002006-09-09T04:38:01.846-03:00Biografias<ul><li>sdf</li></ul>Josemar Bessahttp://www.blogger.com/profile/11243228073041915068noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-28947674.post-1158374145390924942006-09-15T23:21:00.000-03:002006-09-16T03:34:01.653-03:00Saudade<a href="http://www.fernandameirelles.com/images/Saudade.jpg"><img style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 220px; CURSOR: hand" alt="Saudade - Acrílico sobre tela - Fernanda Meirelles" src="http://www.fernandameirelles.com/images/Saudade.jpg" border="0" /></a> <div align="left"><strong><em><span style="font-size:130%;">Pablo Neruda</span></em></strong><br /><br /><br />Saudade é solidão acompanhada,<br />é quando o amor ainda não foi embora,<br />mas o amado já...<br /><br />Saudade é amar um passado que ainda não passou,<br />é recusar um presente que nos machuca,<br />é não ver o futuro que nos convida...<br /><br />Saudade é sentir que existe o que não existe mais...<br /><br />Saudade é o inferno dos que perderam,<br />é a dor dos que ficaram para trás,<br />é o gosto de morte na boca dos que continuam...<br /><br />Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade:<br />aquela que nunca amou.<br /><br />E esse é o maior dos sofrimentos:<br />não ter por quem sentir saudades,<br />passar pela vida e não viver.<br /><br />O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido. </div>Josemar Bessahttp://www.blogger.com/profile/11243228073041915068noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-28947674.post-1157787723629977042006-09-09T04:38:00.000-03:002006-09-09T04:47:24.413-03:00Soneto a Pablo Neruda<a href="http://images.google.com.br/images?q=tbn:AfReNFzNeKt4pM:http://poetas.com/images/2003/neruda-14.jpg"><img style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand" alt="" src="http://images.google.com.br/images?q=tbn:AfReNFzNeKt4pM:http://poetas.com/images/2003/neruda-14.jpg" border="0" /></a><br /><div align="right"><br /><span style="font-size:130%;"><em><strong>Vinícius de Moraes</strong></em><br /><br /></span><span style="font-size:100%;">Quantos caminhos não fizemos juntos<br />Neruda, meu irmão, meu companheiro...<br />Mas este encontro súbito, entre muitos<br />Não foi ele o mais belo e verdadeiro?<br /><br />Canto maior, canto menor – dois cantos<br />Fazem-se agora ouvir sob o Cruzeiro<br />E em seu recesso as cóleras e os prantos<br />Do homem chileno e do homem brasileiro<br /><br />E o seu amor – o amor que hoje encontramos...<br />Por isso, ao se tocarem nossos ramos<br />Celebro-te ainda além, Canto Geral<br /><br />Porque como eu, bicho pesado, voas<br />Mas mais alto e melhor do céu entoas<br />Teu furioso canto material!<br /><br /><br /><br /><em>Atlântico Sul, a caminho do Rio, 1960</em> </span></div>Josemar Bessahttp://www.blogger.com/profile/11243228073041915068noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-28947674.post-1148937702880039732006-05-29T18:16:00.000-03:002006-06-01T08:19:43.850-03:00Uma Saudade, Sabiá e Três Canções de Exílio<a href="http://photos1.blogger.com/blogger/2149/3010/400/casimiro_de_abreu1.jpg"><img style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 170px; CURSOR: hand" alt="" src="http://photos1.blogger.com/blogger/2149/3010/400/casimiro_de_abreu1.jpg" border="0" /></a><br /><strong><span style="font-size:130%;">Canção do Exílio</span></strong><br /><em>Casimiro de Abreu<br /></em><br />Se eu tenho de morrer na flor dos anos<br />Meu Deus! não seja já;<br />Eu quero ouvir na laranjeira, à tarde,<br />Cantar o sabiá!<br /><br />Meu Deus, eu sinto e tu bem vês que eu morro<br />Respirando este ar;<br />Faz que eu viva, Senhor! dá-me de novo<br />Os gozos do meu lar!<br /><br />O país estrangeiro mais belezas<br />Do que a pátria não tem;<br />E este mundo não vale um só dos beijos<br />Tão doces duma mãe!<br /><br />Dá-me os sítios gentis onde eu brincava<br />Lá na quadra infantil;<br />Dá que eu veja uma vez o céu da pátria,<br />O céu do meu Brasil!<br /><br />Se eu tenho de morrer na flor dos anos<br />Meu Deus! não seja já!<br />Eu quero ouvir na laranjeira, à tarde,<br />Cantar o sabiá!<br /><a href="http://photos1.blogger.com/blogger/2149/3010/400/sabiaia.jpg"><img style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand" alt="" src="http://photos1.blogger.com/blogger/2149/3010/400/sabiaia.jpg" border="0" /></a><br />Quero ver esse céu da minha terra<br />Tão lindo e tão azul!<br />E a nuvem cor-de-rosa que passava<br />Correndo lá do sul!<br /><br />Quero dormir à sombra dos coqueiros,<br />As folhas por dossel;<br />E ver se apanho a borboleta branca,<br />Que voa no vergel!<br /><br />Quero sentar-me à beira do riacho<br />Das tardes ao cair,<br />E sozinho cismando no crepúsculo<br />Os sonhos do porvir!<br /><br />Se eu tenho de morrer na flor dos anos,<br />Meu Deus! não seja já;<br />Eu quero ouvir na laranjeira, à tarde,<br />A voz do sabiá!<br /><br />Quero morrer cercado dos perfumes<br />Dum clima tropical,<br />E sentir, expirando, as harmonias<br />Do meu berço natal!<br /><br />Minha campa será entre as mangueiras,<br />Banhada do luar,<br />E eu contente dormirei tranqüilo<br />À sombra do meu lar!<br /><br />As cachoeiras chorarão sentidas<br />Porque cedo morri,<br />E eu sonho no sepulcro os meus amores<br />Na terra onde nasci!<br /><br />Se eu tenho de morrer na flor dos anos,<br />Meu Deus! não seja já;<br />Eu quero ouvir na laranjeira, à tarde,<br />Cantar o sabiá!<br /><br /><br /><br /><span style="font-size:130%;"><strong>Sabiá<br /></strong></span><em>Antônio Carlos Jobim e Chico Buarque de Holanda</em><br /><br /><a href="http://photos1.blogger.com/blogger/2149/3010/400/chico_jobim.jpg"><img style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 300px; CURSOR: hand" alt="" src="http://photos1.blogger.com/blogger/2149/3010/400/chico_jobim.jpg" border="0" /></a><br />Vou voltar, sei que ainda<br />Vou voltar para o meu lugar<br />Foi lá e é ainda lá<br />Que eu hei de ouvir cantar<br />Uma sabiá, cantar uma sabiá<br />Vou voltar, sei que ainda<br />Vou voltar<br />Vou deitar à sombra de uma palmeira<br />Que já não há<br />Colher a flor que já não dá<br />E algum amor, talvez possa encontrar<br /><a href="http://photos1.blogger.com/blogger/2149/3010/400/ChicoETom.jpg"><img style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 300px; CURSOR: hand" alt="" src="http://photos1.blogger.com/blogger/2149/3010/400/ChicoETom.jpg" border="0" /></a><br />As noites que eu não queria<br />E anunciar o dia<br />Vou voltar, sei que ainda<br />Vou voltar<br />Não vai ser em vão<br />Que fiz tantos planos de me enganar<br />Como fiz enganos de me encontrar<br />Como fiz estradas de me perder<br />Fiz de tudo e nada de te esquecer<br /><br /><br /><span style="font-size:130%;"><strong>Canção do Exílio</strong></span><br /><em>Gonçalves Dias</em><br /><br />Eu nasci além dos mares:<br />Os meus lares,<br />Meus amores ficam lá!<br />- Onde canta nos retiros<br />Seus suspiros,<br />Suspiros o sabiá!<br /><a href="http://photos1.blogger.com/blogger/2149/3010/400/goncalves.jpg"><img style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand" alt="" src="http://photos1.blogger.com/blogger/2149/3010/400/goncalves.jpg" border="0" /></a><br /><br />Oh! Que céu, que terra aquela,<br />Rica e bela<br />Como o céu de claro anil!<br />Que seiva, que luz, que galas,<br />Não exalas,<br />Não exalas, meu Brasil!<br /><br />Oh! Que saudades tamanhas<br />Das montanhas,<br />Daqueles campos natais!<br />Que se mira,<br />Que se mira nos cristais!<br /><br />Não amo a terra do exílio<br />Sou bom filho,<br />Quero a pátria, o meu país,<br />Quero a terra das mangueiras<br />E as palmeiras<br />E as palmeiras tão gentis!<br /><br />Como a ave dos palmares<br />Pelos ares<br />Fugindo do caçador;<br />Eu vivo longe do ninho;<br />Sem carinho<br />Sem carinho e sem amor!<br /><br />Debalde eu olho e procuro...<br />Tudo escuro<br />Só vejo em roda de mim!<br />Falta a luz do lar paterno<br />Doce e terno,<br />Doce e terno para mim.<br /><br />Distante do solo amado<br />- Desterrado -<br />a vida não é feliz.<br />Nessa eterna primavera<br />Quem me dera,<br />Quem me dera o meu país!Josemar Bessahttp://www.blogger.com/profile/11243228073041915068noreply@blogger.com0